A dúvida de até onde devo ir
Ou de onde é o limite
Se é que existe limite para isso
É o que não sai do meu pensamento
Não se tratam de vozes da minha cabeça
Tampouco de alguém falando comigo
Senão o meu corpo todo que anseia o teu de volta
Mas quão longe, quão fundo devo ir
Me pergunte o quanto eu quero e te respondo
Porém queira saber se tenho forças para lutar por algo
Que eu mesmo já mandei embora, deixei ir
Pelo amor que eu matei
O fogo que eu apaguei
O que me resta senão a dor
De saber que eu te perdi
Que eu perdi o meu amor
Que minha vida toda desmoronou
Nessa hora o forte se vê fraco
O corajoso se amedronta
O homem chora como um bebê
E tudo que eu preciso está chorando lá sozinha
Éramos nós
Hoje não sou mais eu
E nem mais você
Somos dois pedaços que não existem separados
Mas que se quebraram sem conseguir voltar a encaixar
2 comentários:
😪😪😪😪
A enorme e cruel tristeza é inevitável. Instalar-se nela ou vivê-la honradamente até se adaptar à nova situação, depende de VOCÊ.
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